Este material possui excelente resistência ao calor e à ataques químicos e excelentes propriedades mecânicas. Sua identificação é feita rapidamente através de sua coloração ou odor característicos, apesar de outros elastômeros, caso seja pedido ao fabricante, poderem apresentar essas mesmas características. A coloração provem da anilina adicionada à matéria-prima e o cheiro de canela, do acelerador de vulcanização de alguns fabricantes.
Esses fatores foram criados para chamar a atenção do mecânico na hora de efetuar a troca do reparo de vedação, evitando assim a montagem de outros elastômeros não compatíveis com o fluído ou temperatura. Para se certificar que um produto fornecido é realmente VITON®, os métodos mais eficazes, embora destrutivos em alguns casos, são:
1 – Análise físico-química em laboratório;
2- Deixar de molho em éster-fosfato durante 48 horas;
3- Expor ao fogo;
4- Peso específico (não destrutivo).
Os dois primeiros métodos são demorados. Com o terceiro, temos a resposta imediata, pois o Viton não dá continuidade de chama nem se carboniza. O Viton pesa cerca de 80% a mais que o Buna N.
Recomendado: vedações para óleos derivados de petróleo; lubrificantes DI-ESTER; Tricotileno; graxas e fluídos de silicone; ácidos e solventes aromáticos; alguns fluídos de éster fosfato; Quintolubriq.
Temperatura: -29 a 204ºc para trabalhos contínuos, podendo suportar em curto espaço de tempo 316ºc. Em vedações estáticas, até 55ªc.
Limitações: Cetonas; ésteres; gazes.